ESTUDOS NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS
Estudo nº 06 – O Perigo da Incredulidade
Rubens Cartaxo Junior
Presbítero Emérito da Igreja Presbiteriana de Natal
RECORDANDO:
Autor: desconhecido;
Propósito: Restaurar a confiança dos irmãos
e fortalecer a convicção de que tinham tomado a decisão correta.
- Jesus é apresentado de forma majestosa, como Deus
e como homem, o Filho de Deus. É apresentado como superior aos anjos e o autor
faz várias advertências sobre descrer no que foi dito anteriormente.
- Jesus é apresentado como
superior a Moisés e como o Senhor da casa de Deus, casa esta que é a igreja,
formada por pessoas de todos os povos, judeus e gentios, não havendo agora
distinção étnica e ressaltando que Deus só tem um povo, só tem uma casa.
O PERIGO DA
INCREDULIDADE (3.7-19)
Após haver ressaltado que Jesus
é superior a Moisés, explicando que Moisés foi fiel como SERVO e Jesus é fiel
com FILHO, como Senhor da Casa de Deus, que é a igreja, formada agora por todos
que têm a fé de Abraão, quer judeus, quer gentios, o autor volta a fazer
advertências aos seus leitores, lembrando episódios históricos ocorridos com o
povo sob a liderança de Moisés durante a peregrinação pelo deserto: duas
rebeliões contra Moisés ocorridas em Massá (tentação – Ex. 17.1-7) e Meribá
(provocação – Nm 20.1-13) através da citação de trechos do salmo 95 (8-11). A
incredulidade de Massá deu-se no início das perambulações pelo deserto,
enquanto Meribá deu-se ao final do 40º ano. Fica evidente que aquele povo foi
endurecendo seu coração durante todo aquele tempo, inobstante os sinais, os
milagres, os prodígios e as maravilhas de Deus durante todo o percurso. O Novo
Comentário da Bíblia afirma que “parece que <<tentar>> a Deus
significa tentar verificar quão longe alguém pode prosseguir na desobediência
contra Ele.” Ou seja, trata-se de uma desobediência premeditada, fruto de um
coração incrédulo.
O autor adverte seus leitores a
não incorrerem na incredulidade. Ao comparar Jesus e Moisés, ele diz que ambos
foram fiéis, mas a maioria do povo que foi retirado do Egito foi infiel e por
isso não entrou no descanso de Deus.
Assim, o autor os exorta a
permanecerem firmes, a não se deixarem enganar pelo que os olhos veem e pela sedução
do pecado. E mais, os exorta a se encorajarem uns aos outros, sustentando e
animando uns aos outros para que todos cheguem ao descanso de Deus.
Mais uma vez vemos que a
incredulidade é o pecado que não pode ser perdoado, pois se crer em Jesus como
Senhor e Salvador é o ponto de partida da salvação, se não existir essa
condição é impossível haver salvação.
Obrigado por nos seguir. Permaneça
conosco nesse propósito de estudar a Epístola aos Hebreus. Também convido você
a conhecer nossa Escola Dominical.
Na próxima semana traremos um
novo estudo. Não perca. Até lá.
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